Treinamento especial para casos de AVC, convulsões e diabetes
Quem trabalha na Central de Emergências da Help precisa estar preparado para atender ao telefone todos os tipos de chamada. Por isso, a Help treina e recicla constantemente seus operadores. Na última semana, o Centro de Educação Continuada realizou uma aula de reciclagem na sede da empresa em Florianópolis. Na ocasião, a Dra. Rosilane de Oliveira, diretora técnica da Help, passou orientações importantes sobre a identificação de sinais e sintomas de ocorrências como AVC, crises convulsivas e as particularidades do atendimento ao paciente diabético.
Durante o encontro, que contou com mais de doze operadores, foram simuladas e repassadas as perguntas-chave que o profissional atendente precisa fazer ao cliente. Nos casos de convulsão, por exemplo, Dra. Rosilane ressaltou a importância de questões primordiais para o envio da ambulância ao local da ocorrência. “Precisamos sempre perguntar se o paciente está convulsionando no momento da ligação ou se a crise foi antes da chamada e se ele está tomando as medicações indicadas. Devemos questionar também se o paciente apresenta sinais e sintomas como febre, sangue e espuma pela boca, se está respirando e se tenta abrir os olhos”, explicou.
Além das questões que precisam ser feitas por telefone, o treinamento também passou orientações de pré-chegada da equipe da Help ao local. No caso das crises convulsivas, foi ressaltado que se deve orientar aos familiares ou pessoas que estão auxiliando o paciente a não se inserir nenhum objeto na boca do convulsionado. “Deve-se evitar que a vítima sofra traumatismos. O procedimento correto é ajoelhar-se e segurar a cabeça da vítima entre as pernas, afrouxar as roupas e, após a crise, deixar o paciente deitado de lado”, informou Dra. Rosilane.
Depois dos casos convulsivos, foi abordado o diagnóstico de diabetes e seus estágios pré-clínicos, além dos conceitos de Hipoglicemia e Hiperglicemia. Nos casos de Hipoglicemia, o treinamento lembrou alguns dos principais sinais e sintomas como sudorese, tremores, tontura, pele fria, taquicardia, náuseas e vômitos. Já a hiperglicemia acarreta muita sede, pele seca, mau hálito, desconforto abdominal, respiração rápida, entre outros sintomas que a equipe abordará no momento do chamado.
Ao fim da aula, foram frisadas aos atendentes as ações básicas ao atender uma chamada: atenção total no processo de triagem e o encurtamento do tempo entre o recebimento do telefonema e o deslocamento da ambulância nos casos verificados como emergência. “O tempo resposta é muito importante para o paciente, principalmente em um caso de AVC. Quanto mais rápido a equipe chegar à residência para atendimento, menor risco de sequelas ao paciente e uma recuperação mais rápida”, completou Dra. Rosilane.
Para Vanessa Cristine Almeida, que entrou na Help há pouco mais de uma semana, o treinamento foi de grande valor. “Foi muito produtivo e nos capacita a ter mais segurança nos atendimentos, ainda mais para quem acabou de chegar à empresa”, disse a Operadora de Central recém contratada.