Da infância à terceira idade, conheça os benefícios da amizade
Neste ano o Dia do Amigo caiu justamente em uma sexta-feira, data típica para uma reunião festiva com os mais chegados. No entanto, a amizade vai além da diversão e laços afetivos fortes podem ajudar na saúde das pessoas. Segundo estudiosos, a sociabilidade do ser humano começa a ser desenvolvida muito cedo, entre os três e os seis anos de idade, quando os pequenos passam a buscar a companhia de outras crianças. “Neste período, recomenda-se que os pais não façam comparações entre irmãos ou outras crianças, pois isto provoca sentimentos como ciúmes e pode gerar brigas”, orienta a psicóloga Magali Amat Castro Aguiar. Ainda segundo a profissional, é possível afirmar que, até os 72 meses, a criança deve ser compreendida e respeitada integralmente no seu desenvolvimento para que, na vida adulta, consiga estabelecer laços de amizade significativos. [caption id="attachment_953" align="aligncenter" width="1024"] Psicóloga Magali Amat Castro Aguiar[/caption] Um aspecto que não pode ser ignorado é o fato de vivermos em tempos em que as mídias sociais e interações digitais muitas vezes substituem o contato presencial entre amigos. Para a psicóloga, a situação requer cuidado. “Os contatos virtuais entre as pessoas possibilitam uma comunicação imediata, entre o estímulo e a resposta, desencadeando, na maioria das vezes, ansiedade tanto na pessoa que enviou como no receptor”, explica Magali. Para ela, as mídias sociais podem de fato aproximar pessoas, mas é importante evitar a dependência desses recursos para que o contato humano não se torne automatizado e superficial. Para indivíduos da melhor idade, laços de amizade também são importantes para manter o equilíbrio entre a saúde do corpo e da mente. “Entrar na terceira idade significa atentar para as limitações e declínio de algumas funções físicas, mentais e emocionais, por isso, a manutenção e criação de novos vínculos de amizade, resulta em bem estar e qualidade nas atividades diárias”, finaliza a psicóloga.