H1N1: o que é, sintomas e prevenção
Com a chegada do outono e a queda natural das temperaturas, cresce a apreensão a respeito dos casos de gripe causados pelo vírus H1N1. A campanha de vacinação começou no último 10 de abril e a distribuição da vacina vai até 31/05 para os grupos prioritários, crianças com idade entre 1 e 6 anos incompletos, grávidas em qualquer período gestacional, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa, jovens sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade.
Mas você sabe o que é o vírus? Conversamos com Lucas Botton, médico infectologista da Help Emergências Médicas e ele detalhou algumas características, sintomas e formas de prevenção. “O H1N1 é um subtipo do vírus Influenza A, que é o resultado de mutações dos vírus da gripe suína e da gripe aviária. Por isso seja melhor entender que existe mais de um vírus da gripe e o H1N1 é um subtipo de um desses vírus gripais, no caso, o Influenza A”, explica Botton.
O médico alerta que s sintomas são muito semelhantes aos de uma gripe comum, a diferença está na exacerbação dos mesmos. A febre, a coriza, a tosse e as dores no corpo – comuns a todas as gripes – serão mais fortes nos casos de H1N1. A febre, por exemplo, pode ser igual ou superior a 39C.
Não coçar os olhos e a boca após tossir e não tocar em objetos de uso residencial (talheres, copos, pratos, etc) antes de lavar as mãos são algumas das formas de manter o vírus H1N1 longe. Tentar evitar aglomerações e locais muito fechados, usar lenços descartáveis no lugar dos de pano e usar máscara quando alguém em casa estiver doente são outras dicas passadas pelo especialista. Além disso, é importante beber pelo menos dois litros de água por dia e manter uma alimentação saudável.
Apesar das precauções, não há necessidade de pânico, pois nem todos os quadros gripais são casos de H1N1. “Os órgãos de saúde não detectaram nenhum surto da doença. O sinal de alerta para procurar ajuda seria uma situação de febre alta de surgimento súbito associado a um quadro respiratório, com tosse, dores, falta de ar e , eventualmente, vômitos e diarreia”, explica Botton.